segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
A poesia e a brincadeira com as palavras.
Como diz José Paulo Paes, poesia é brincar com as palavras, como se brinca com bola, papagaio, pião. Trabalhar poesia em sala de aula, desenvolver o gosto pela poesia é possibilitar a criança usar sua linguagem natural, uma linguagem alegre das brincadeiras e canções que cria diariámente. Despertar o interesse do aluno pelo poema é levá-lo a perceber a magia das palavras, das rimas, das brincadeiras, é levá-lo a conhecer a estrutura da poesia, a sonoridade, a ludicidade. São muitas as formas de se fazer este trabalho com poesias, seja lendo em voz alta um poema com entonação, com emoção, seja fazendo um álbum com as poesias preferidas.
domingo, 19 de dezembro de 2010
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Uma grande viagem
Lá pelos idos de 1980, quando vinha de Porto Alegre passar as férias na casa de meus tios, tudo era festa.
Começando pela viagem.O ônibus saia de Porto Alegre às 6 horas da manhã, não podíam precisar a hora da chegada, pois na estrada conhecida como “estrada do inferno”, tudo podia acontecer, inclusive atolar se fosse no inverno, no lodeiro,atoleiro e então tirávamos um peludo como se fala em Mostardas.Isso podia levar o dia e tínhamos que dormir no ônibus.
Em uma dessas viagens tiramos um peludo na frente de uma maloca. Foi aquela farra, pois os homens estavam ouriçados com a situação.Só ficamos nesta situação por que o motorista banzeou e conseguiu atolar.
De onde estávamos podíamos ver reluzir na noite enluarada os combros de areia branquinha da beira da praia que ficavam a alguns quilômetros de distância.
Tem gente que vem preparada e traz seu farnel de viagem.Nesta aventura tivemos um cardápio variado e solidário:aipim frito,bergamota e até cuscuz,fez lembrar o da minha vó.A minha turma, eu e meus amigos tínhamos uns negrinhos que havíamos trazido do aniversário que fomos no dia anterior.
O piquenique rolou solto e a “misturansa” levou muita gente para as moitas de carqueja na beira da estrada.
Eram outros tempos, mas com muita diversão, excitação, solidariedade, alegria, bom humor e humanizado.
No outro dia um trator conseguiu nós puxar e nós tirar do buraco que estávamos e assim prosseguimos viagem e chegamos em Mostardas para o almoço.
Vocabulário:
Negrinho:docinho de aniversário,com leite condensado e chocolate,brigadeiro.
Banzo:pessoa que rateia,descuidado,desatento,que “endoidou”..., Angola nostalgia mortal sentida pelos negros escravizados trazidos de África; saudade, Brasil triste; nostálgico, Brasil pasmado; surpreendido, (Do quicongo lubanzu, «saudade», ou do quimbundo (ku)banza, «ponderar, pensar»)
Maloca: habitação índia, onde se alojam várias famílias, conjunto de pessoas que não inspiram confiança,prostíbulo.
Aipim: Brasil mandioca,macaxeira.
Bergamota: BOTÂNICA árvore (variedade de laranjeira) pouco cultivada em Portugal, de cujos frutos se extrai a essência de bergamota utilizada em perfumaria, BOTÂNICA fruto (hesperídio) desta planta; vergamota
Cuscuz: CULINÁRIA prato de origem árabe preparado com sêmola de trigo, carne e legumes com um molho picante, Brasil CULINÁRIA bolo feito de farinha de milho ou de arroz, cozido a vapor ou grelhado, (Do ár. kuskus, «alimento preparado com sêmola»)
Combro: popular Þ cômoro, (Do lat. cumùlu-, «montão»)Do português antigo combro , 'cômoro'. Tem o derivado Combros .
Tatupeba ou Peludo: Ele cava túneis profundos nos solos leves das florestas, em que passa o dia. Cada toca tem várias aberturas, podendo abrigar diversos tatus. São rápidos em terra firme e nadam bem. Têm hábitos noturnos.
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
O fascínio pelas histórias
Esta atividade foi realizada pelas professoras Vanda e Marlise no mês da criança.Elas proporcionaram um momento de fantasia e suspense com uma dramatização simples, mas divertida e educativa.
É lindo ver os olhinhos brilharem enquanto ouvem a narrativa da historia.
domingo, 21 de novembro de 2010
Música: Aquarela
Aquarela
Toquinho
Composição: Toquinho / Vinicius de Moraes / G.Morra / M.Fabrizio
Numa folha qualquer
Eu desenho um sol amarelo
E com cinco ou seis retas
É fácil fazer um castelo...
Corro o lápis em torno
Da mão e me dou uma luva
E se faço chover
Com dois riscos
Tenho um guarda-chuva...
Se um pinguinho de tinta
Cai num pedacinho
Azul do papel
Num instante imagino
Uma linda gaivota
A voar no céu...
Vai voando
Contornando a imensa
Curva Norte e Sul
Vou com ela
Viajando Havaí
Pequim ou Istambul
Pinto um barco a vela
Brando navegando
É tanto céu e mar
Num beijo azul...
Entre as nuvens
Vem surgindo um lindo
Avião rosa e grená
Tudo em volta colorindo
Com suas luzes a piscar...
Basta imaginar e ele está
Partindo, sereno e lindo
Se a gente quiser
Ele vai pousar...
Numa folha qualquer
Eu desenho um navio
De partida
Com alguns bons amigos
Bebendo de bem com a vida...
De uma América a outra
Eu consigo passar num segundo
Giro um simples compasso
E num círculo eu faço o mundo...
Um menino caminha
E caminhando chega no muro
E ali logo em frente
A esperar pela gente
O futuro está...
E o futuro é uma astronave
Que tentamos pilotar
Não tem tempo, nem piedade
Nem tem hora de chegar
Sem pedir licença
Muda a nossa vida
E depois convida
A rir ou chorar...
Nessa estrada não nos cabe
Conhecer ou ver o que virá
O fim dela ninguém sabe
Bem ao certo onde vai dar
Vamos todos
Numa linda passarela
De uma aquarela
Que um dia enfim
Descolorirá...
Numa folha qualquer
Eu desenho um sol amarelo
(Que descolorirá!)
E com cinco ou seis retas
É fácil fazer um castelo
(Que descolorirá!)
Giro um simples compasso
Num círculo eu faço
O mundo
(Que descolorirá!)
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Festa do Divino Espírito Santo
Festa do Divino Espírito Santo
A devoção ao Divino Espírito Santo pelo povo brasileiro é uma herança do colonizador português. A Festa do Divino se constitui em uma das mais importantes manifestações do calendário religioso da Igreja Católica Apostólica Romana, no Brasil.
Sobre sua origem, sabe-se que ela veio com os portugueses no período colonial. O culto ao Divino Espírito Santo, com bandeiras e outros emblemas, foi instituído pela rainha Santa Isabel de Aragão, esposa do Rei Dom Dinis, sexto rei de Portugal, a qual tinha uma extraordinária fé no Divino Espírito Santo e ao mesmo recorria com absoluta confiança.
A rainha fez construir uma Igreja consagrada ao Espírito Santo, instituiu a cerimônia da coroação do Imperador do Divino, fazendo para este fim, a doação de uma coroa.
A coroação do imperador do Divino teve como modelo à coroação do próprio Rei de Portugal. Portugal era uma monarquia e alguns aspectos formais da pompa de coroação foram utilizados na devoção instituída.
A comunidade de Mostardas vive todos os anos no mês de Maio um clima de alegria, religiosidade e emoção durante a tradicional Festa do Divino Espírito Santo, a qual reúne muitos fiéis da Igreja São Luiz durante os Tríduos, jantares, bailes, procissão e missas e o tradicional churrasco com os leilões no domingo.
Toda comunidade católica deposita uma confiança nos festeiros, os quais contam com o apoio de um alferes e de um espadim. Os festeiros motivam os noveneiros e toda a comunidade para realizar a festa.
Comprova-se ainda em Mostardas a devoção ao Divino através da arquitetura das casas antigas: pombinhas no canto do telhado invocam a proteção do Divino Espírito Santo, para que não deixe entrar os maus espíritos. E no meio do telhado um triângulo simboliza a Santíssima Trindade, para que traga paz a casa.
Os festejos do Divino ganham a 56ª Feira do Livro de Porto Alegre
No dia 29 de Outubro de 2010, em homenagem ao patrono da maior feira de livros a céu aberto das Américas, Paixão Côrtes, os municípios de Mostardas e Tavares apresentaram mostras da cultura local, dentre elas a Festa do Divino Espírito Santo, como podemos ver nas imagens abaixo. Além de incentivar a leitura, a proposta valoriza a cultura...
Fonte: Casa de Cultura de Mostardas, Arquivo Pessoal e site da 56ª Feira do Livro de Porto Alegre
domingo, 31 de outubro de 2010
Domingo, 31 de Outubro de 2010
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